#225 - Brasil ergue a maior estátua dedicada a Maria no mundo
A cidade de Crato, no nordeste do Brasil, acaba de inaugurar a maior estátua dedicada a Maria no mundo. O impressionante monumento tem 54 metros de altura — mais alto que o Cristo Redentor no Rio de Janeiro (98 pés). Com a altura de um edifício de 15 andares, essa estrutura colossal domina a paisagem e pode ser vista de longe em todas as direções. Seu tamanho e presença imponentes foram projetados para inspirar uma devoção mariana profunda entre as pessoas e estabelecer esse local como um destino importante para venerar Maria.
O que está acontecendo no Brasil remete exatamente ao que o rei Nabucodonosor fez no planalto de Dura. No livro de Daniel, capítulo 3, o rei babilônico ergueu uma imagem dourada enorme — de 90 pés de altura — uma torre com o objetivo de dominar o horizonte e conquistar a lealdade, a reverência e a obediência do povo. Era um monumento à apostasia, exigindo adoração e fidelidade sob ameaça de morte. Ao erguer essa imagem que exalta a tradição religiosa humana acima da autoridade de Deus, Nabucodonosor procurou definir e unificar a fé de todo o mundo sob seu comando.
Da mesma forma hoje, monumentos religiosos colossais servem como poderosos instrumentos para moldar crenças, unificar as pessoas e condicionar a sociedade a aceitar a autoridade humana em questões de adoração — assim como acontecia na antiga Babilônia, a imagem de Nabucodonosor representava a união do poder político com a devoção religiosa imposta. E do mesmo modo, a crise final vindoura vai girar novamente em torno da adoração — uma adoração que autoridades humanas tentarão legislar. A crescente exaltação das tradições religiosas humanas — especialmente o impulso global para elevar a observância do domingo — paralela a antiga tentativa da Babilônia de controlar a consciência por meio de demonstrações externas de lealdade.
A doutrina de Maria é uma das mais proeminentes e abrangentes no catolicismo. A Igreja defende quatro grandes doutrinas marianas: a Imaculada Conceição, sua Assunção corporal ao céu, sua exaltação como “Rainha do Céu” e seu papel intercessório em favor dos pecadores diante de Deus. Juntas, essas doutrinas elevam Maria a uma posição que, na prática, a torna digna de veneração.
No entanto, essas doutrinas entram em claro contraste com os ensinamentos diretos das Escrituras. A Bíblia afirma que somente Jesus Cristo é o “único mediador entre Deus e os homens” (1 Timóteo 2:5). Jesus sozinho é nosso Advogado quando pecamos (1 João 2:1). Jesus sozinho está sentado à direita de Deus, intercedendo continuamente pela humanidade (Romanos 8:34). É seu sacrifício na cruz e seu ministério celestial contínuo que constituem a obra mais grandiosa da história do universo. Cristo — não Maria — é o verdadeiro Redentor, a maior influência da história humana, e aquele a quem toda glória pertence.
“Digno é o Cordeiro que foi morto de receber poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e louvor. E todo ser que está no céu, e na terra, e debaixo da terra, e os que estão no mar, e tudo quanto neles há, ouvi dizendo: Louvor, e honra, e glória, e poder, ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, para todo o sempre.” Apocalipse 5:12–13.
Maria não foi morta por causa dos pecados do mundo, nem intercede por nós diante de Deus — as Escrituras nunca ensinam tal papel.
Atribuir a Maria títulos, posições e funções que pertencem exclusivamente a Jesus é diminuir a honra e a glória que são só d’Ele. Essa distorção é uma poderosa enganação, e multidões estão sendo levadas a uma armadilha que desvia sua devoção do único Salvador — Jesus Cristo.
E esse novo monumento — junto com a crescente homenagem pública a Maria — está condicionando a sociedade a aceitar um sistema em que decretos humanos se sobrepõem aos mandamentos de Deus. Em última análise, esses desenvolvimentos preparam o caminho para o grande conflito final entre a adoração verdadeira e a falsa.
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