#156 - O Canadá anunciou um acordo com a União Europeia para a implementação de um sistema de identificação digital e para combater a "desinformação".
O primeiro-ministro canadense Justin Trudeau anunciou um acordo com a União Europeia (UE) para avançar na implementação de um sistema de identificação digital e combater a "desinformação" on-line.
Em 24 de novembro de 2023, Trudeau divulgou os termos oficiais da "Parceria Digital Canadá-UE", que visa criar credenciais digitais para os canadenses, combater a "desinformação" e cooperar com a inteligência artificial (IA).
De acordo com o acordo, o Canadá e a UE "trabalharão em conjunto para desenvolver os respectivos fóruns de cooperação bilateral e multilateral, como o G7, o G20, a OCDE, a ONU e a OMC". O Grupo dos 20 (G20), os 19 países mais influentes do mundo mais a UE, endossaram várias propostas para explorar o desenvolvimento de uma "infraestrutura pública digital", incluindo sistemas de identificação digital e, potencialmente, uma moeda digital do banco central (CBDC).
Trudeau tem demonstrado repetidamente que coloca os objetivos de órgãos internacionais como a UE e a ONU acima do bem-estar dos canadenses. As metas ambientais atuais do governo Trudeau estão em sintonia com a "Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável" da ONU e incluem a eliminação gradual das usinas de energia movidas a carvão, a redução do uso de fertilizantes (a guerra contra os alimentos no Hemisfério Ocidental) e a redução do uso de gás natural nas próximas décadas.
O Fórum Econômico Mundial (WEF) vem promovendo uma agenda de rejeição do uso de combustíveis fósseis e uma transição para a energia "verde" não confiável como parte de sua agenda socialista "Great Reset" - na qual Trudeau e alguns de seus ministros estão fortemente envolvidos.
O acordo entre o Canadá e a UE também afirma que "ambos os lados poderiam cooperar na definição de padrões internacionais para apoiar o desenvolvimento de identidade digital e credenciais digitais centradas no ser humano".
Muitos alertaram que um sistema de identificação digital é a cunha de entrada de um sistema de controle totalitário que acabará envolvendo um sistema de crédito social, que a China comunista já está impondo, e uma moeda digital do banco central (CBDC), que permitiria aos governos controlar o que é comprado e vendido, e por quem.
Os canadenses já vislumbraram o pesadelo distópico que um CBDC poderia facilitar quando, durante o Freedom Convoy de 2022, o governo de Trudeau, liderado pela vice-primeira-ministra Chrystia Freeland, congelou as contas bancárias dos canadenses que fizeram doações aos caminhoneiros que protestavam contra a vacinação obrigatória contra a Covid para entregas transfronteiriças nos EUA.
Conforme articulado pelo correspondente do LifeSiteNews, David James, esse tipo de abuso é exatamente o motivo pelo qual muitos temem a mudança para o "dinheiro" digital e sem dinheiro. "O que Freeland delineou é uma incursão sem precedentes na atividade financeira, projetada para bloquear totalmente do sistema as pessoas que o governo considera indesejáveis", escreveu James em um artigo de opinião.
"Isso confirma o que muitos vêm alertando há algum tempo: que um dos elementos centrais da chamada Grande Restauração é escravizar as populações por meio da vigilância e do controle de suas transações", continuou. "A China já implementou sua versão de tirania digital com seu Sistema de Crédito Social, que será combinado com a Moeda Digital do Banco Central. Agora Trudeau e Freeland abriram a cortina no Canadá para revelar sua versão de despotismo digital."
"E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na sua mão direita, ou nas suas testas, Para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome." Apocalipse 13:16-17.
" ... no futuro, o problema de comprar e vender será muito sério." - EGW, 19 LtMs, Lt. 5, 1904.
Fontes
www.eventosfinais.com
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