#002 - O Vaticano declarou que está pronto para "facilitar as negociações entre a Rússia e a Ucrânia", incluindo "Desentendimentos entre as Igrejas".
Ouvimos um chamado para abraçar a doutrina social católica em quase todas as crises que vemos hoje. Roma não está permitindo que uma boa crise seja desperdiçada. O Cardeal Pietro Parolin, Secretário de Estado do Vaticano, disse a quatro jornais separados na segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022, que Roma está pronta para resolver os conflitos políticos e teológicos entre a Rússia e a Ucrânia. O Vaticano concebeu uma estratégia para transformar radicalmente os sistemas políticos e religiosos do mundo. Eles acreditam que a melhor abordagem para resolver as dificuldades políticas da sociedade é eliminar todas as diferenças religiosas.
Noticiou o The Vatican News:
“O Cardeal Parolin pediu para evitar qualquer escalada militar, o fim da violência e a abertura de conversações de paz, insistindo que "nunca é tarde demais" para a negociação. Ele disse que a Santa Sé está "pronta para facilitar as negociações entre a Rússia e a Ucrânia".
Para evitar este perigo, disse o Cardeal Parolin, "há necessidade de evitar qualquer escalada, parar os confrontos e negociar". Ele também expressou preocupação com o "possível retorno a 'uma nova guerra fria com dois blocos opostos'". Tal "cenário perturbador", disse o Cardeal, "vai contra a cultura de fraternidade que o Papa Francisco propõe como única forma de construir um mundo justo, solidário e pacífico".
O Secretário de Estado também falou das discordâncias entre as Igrejas: "Na história da Igreja, infelizmente, nunca faltaram particularidades e elas levaram a muitas divisões dolorosas, como testemunha São Paulo na própria origem do cristianismo, e que ao mesmo tempo nos exorta a superá-las". Neste sentido, vemos sinais encorajadores nos apelos dos chefes das Igrejas Ortodoxas, que mostram vontade de deixar de lado a memória das feridas mútuas e de trabalhar pela paz ... que podem desempenhar um papel fundamental para evitar que a situação se agrave ainda mais". [1]
O Vaticano acaba de declarar que quer pôr fim tanto aos conflitos militares da Rússia e da Ucrânia quanto a suas diferenças religiosas. A Igreja Católica Grega Ucraniana é a religião mais popular do país. Eles reconhecem o Papa como seu líder e estão em plena comunhão com a Igreja Católica Romana. A Igreja Ortodoxa Russa é a religião dominante na Rússia e tem status especial dentro do Estado russo, apesar de não estar em plena comunhão com Roma. A Igreja Ortodoxa Russa reconhece o Papa Francisco como um líder religioso, mas eles rejeitam a doutrina da supremacia papal, que sustenta que ele é o líder espiritual de todos os cristãos.
O mais inquietante sobre isso é quando afirmam que, para acabar com guerras e conflitos, diversos sistemas de crenças devem estar unidos e que não pode haver divisões eclesiásticas. Dito de outra forma, estas guerras políticas existem porque não somos uma só. A fraternidade universal do Papa não tem sido aceita por nós. E quanto mais tempo as igrejas estiverem separadas, pior serão estes conflitos políticos.
Talvez você descarte qualquer sugestão de que o Vaticano governará o mundo como uma simples teoria da conspiração. Alguns argumentam que a supremacia papal é uma coisa do passado e que devemos ser despreocupados com isso porque agora temos liberdades civis e religiosas. Como resultado, muitas pessoas acreditam estar perfeitamente seguras para abraçar a encíclica do Papa sobre a fraternidade ecumênica universal (Fratelli Tutti) e suas soluções ambientais (Laudato Si').
Quer as pessoas queiram acreditar ou não, o Apocalipse 13 descreve um poder que é astuto e desempenhará um papel de liderança nos assuntos das nações. Dizem-nos que alguém estará conspirando pelo domínio mundial nestes últimos dias:
"E foi-lhe dado poder sobre todos os tipos de pessoas, e línguas, e nações". Apocalipse 13:7.
Não imagine que Fratelli Tutti e Laudato Si' não formem a base deste novo reinício global. Profeticamente falando, Roma está destinada a realizar ainda mais nestes tempos finais. Ela está apenas começando. A única pergunta é: Será que as nações e as igrejas se curvarão aos pés de Roma? Eles já estão fazendo isso. Todas as notícias e eventos mundiais atuais indicam que estamos caminhando nessa direção. Na verdade, Deus nos avisa para onde nosso mundo está indo:
"E Ele exerce todo o poder da primeira besta antes dele, e faz com que a terra e aqueles que nela habitam adorem a primeira besta, cuja ferida mortal foi curada". Apocalipse 13:12.
Tragicamente, alguns de nosso povo não acreditam que a cura da ferida mortal está ocorrendo e, portanto, não têm urgência em emitir um aviso contra este poder da besta. Mas quero assegurar-lhes que o reconhecimento universal de Roma como o principal árbitro das políticas política, econômica, ambiental e religiosa é um dos grandes sinais que estamos vivendo agora no período final da história desta Terra.
Fontes
http://adventmessenger.org/
Traduzido pela equipe de “www.eventosfinais.net”
