#059 - Roma e o Culto ao Sol

Voltamos aos dias em que Deus tirou Israel do Egito, onde o sol era venerado. Aos pés do Monte Sinai, Sua voz foi ouvida, proclamando, em meio a trovões e relâmpagos, os Dez Mandamentos. Israel havia prometido obediência. Entretanto, algumas semanas depois, nós os encontramos prostrados diante da imagem do deus sol, Apis, o Boi. "Eles sacrificaram aos demônios, não a Deus" diz a Escritura em Deuteronômio 32:17. Milhares de pessoas foram mortas porque se recusaram a abandonar esta sedutora e fascinante adoração pagã.

A adoração ao sol teve dias e tempos específicos quando suas numerosas divindades eram adoradas. O primeiro dia da semana foi dedicado ao deus do sol. A Igreja Apostólica, como o antigo Israel, era cercada pelo culto idólatra do Sol. O mitraísmo, outro nome para esse culto, foi fundado em Roma em 67 AC. Adotada como a religião dos imperadores e exércitos romanos, espalhou-se pelo mundo, tornando-se finalmente a religião universal em meados do século III. De acordo com os Mistérios de Mitra do Dr. Francisco Cumont, "o domingo, sobre o qual o Sol presidia, era especialmente santo".

Uma revista inglesa classifica o domingo como "o feriado mais selvagem de todos os tempos pagãos" e defende a introdução desta festa pagã na igreja cristã, dizendo: "Esse mesmo dia foi o dia do sol pertencente aos seus vizinhos pagãos e seus respectivos compatriotas; e o patriotismo da boa vontade deu a mão na conveniência de fazer deste dia o dia do Senhor, e seu sábado" (North British Review, Vol. 18, p. 409) Inconscientemente, a igreja cristã seguiu em grande parte a Israel apóstata, curvando-se ao ídolo do deus-sol. Esta apostasia foi profetizada na Palavra de Deus.

O apóstolo Paulo advertiu que chegaria o momento em que apareceria uma "apostasia", revelando-se como o "homem do pecado" e o "filho da perdição; que se opõe e se exalta acima de tudo que se chama Deus, ou que é adorado; para que ele, como Deus, se sente no templo de Deus, mostrando a si mesmo que ele é Deus". disse o apóstolo: "Pois o mistério da iniquidade já opera" (2 Tessalonicenses 2:3, 4, 7). Em seu tempo, a raiz desta apostasia já estava se desenvolvendo.

Estas notáveis profecias se cumpriram precisamente na ascensão e desenvolvimento da Igreja romana. Pouco a pouco, ao longo dos séculos, muitas heresias se infiltraram em suas crenças e observâncias, incluindo a adoração de imagens, a veneração de relíquias, as orações aos santos, o batismo de crianças, a aspersão em vez da imersão, a doutrina do purgatório para assustar os crédulos, a glorificação de Maria, a colocação da tradição em vez da escritura, um homem em vez de Deus, a penitência em vez do arrependimento, as obras em vez da fé, e o domingo em vez do sábado do sétimo dia.

Este poder foi revelado ao apóstolo João enquanto ele estava exilado na ilha de Patmos. Ele a descreve da seguinte forma: "E eu pus-me sobre a areia do mar, e vi subir do mar uma besta que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre os seus chifres dez diademas, e sobre as suas cabeças um nome de blasfêmia. E a besta que vi era semelhante ao leopardo, e os seus pés como os de urso, e a sua boca como a de leão; e o dragão deu-lhe o seu poder, e o seu trono, e grande poderio. E vi uma das suas cabeças como ferida de morte, e a sua chaga mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou após a besta. E adoraram o dragão que deu à besta o seu poder; e adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? Quem poderá batalhar contra ela? E foi-lhe dada uma boca, para proferir grandes coisas e blasfêmias; e deu-se-lhe poder para agir por quarenta e dois meses.” (Apocalipse 13:1-5)

A Bíblia fala claramente desta Babilônia espiritual que existe hoje e cujos pecados alcançaram o céu: "E depois destas coisas vi descer do céu outro anjo, que tinha grande poder, e a terra foi iluminada com a sua glória. E clamou fortemente com grande voz, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilônia, e se tornou morada de demônios, e coito de todo espírito imundo, e coito de toda ave imunda e odiável. Porque todas as nações beberam do vinho da ira da sua fornicação, e os reis da terra fornicaram com ela; e os mercadores da terra se enriqueceram com a abundância de suas delícias. E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas. Porque já os seus pecados se acumularam até ao céu, e Deus se lembrou das iniqüidades dela.". Apocalipse 18:1-5.

A sentença divina dá ao mundo religioso o nome de "Babilônia, a Grande" por causa de seus terríveis pecados que, como uma torre, se amontoam até o céu.

Fontes

www.adventmessenger.org

Traduzido pela equipe de www.eventosfinais.net

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