#070 - Cayman News: As restrições ao comércio de domingo são arbitrárias e discriminatórias e devem ser revogadas

Loop News é autodescrito como a fonte número um no Caribe e seu mercado de notícias cobre a Jamaica, Trinidad e Tobago, Barbados, Haiti, Caimão e Santa Lúcia. [1] Em 27 de junho de 2022, o Loop News publicou um artigo denunciando as restritivas leis de fechamento de domingo das Ilhas Cayman como arbitrárias e discriminatórias e pediu que elas fossem revogadas. De vez em quando, você verá uma reportagem que acerta. Nem todos estão apenas repetindo o que a maioria está dizendo e fazendo, simplesmente porque é o curso de ação mais conveniente. Louvamos a Deus por isso. Loop News publicou o seguinte sobre a situação nas Ilhas Cayman:

- O Decreto de Comércio de Domingo parece arbitrário porque escolhe aleatoriamente o domingo como um "dia proibido" para o comércio. Mesmo que o domingo não seja arbitrário e a justificação seja que é um dia de adoração, então ele é discriminatório porque nem todos adoram um domingo. Para ser justo, portanto, o sábado também deveria ser um dia proibido para o comércio, já que as pessoas também adoram no sábado. [2]

- Além disso, você será responsável por uma condenação sumária a uma multa de quinhentos dólares por uma primeira condenação e a uma multa de mil dólares ou a uma pena de prisão de seis meses por uma segunda condenação ou posterior. [2]

- Ao invés de ter o domingo como um dia arbitrário e aleatório para as empresas cessarem suas atividades, o Decreto de Comércio de Domingo deve ser revogado em sua totalidade ou alterado substancialmente para reduzir os "dias proibidos" de negociação. [2]

Eles têm esta história 100% correta. Todas as leis de encerramento do domingo exigem que todos, independentemente de sua filiação religiosa, observem o domingo como o dia de descanso no chamado sábado cristão. Ninguém tem o direito de agir de acordo com sua consciência. E se os legisladores podem controlar as crenças religiosas, não há como dizer o que pode vir no futuro em termos de imposição de crenças e dogmas da igreja.

Muitos tentarão afirmar que as leis do descanso dominical não são religiosas. No entanto, todas as evidências históricas refutam esta falsa afirmação. Em 321, o imperador Constantino aprovou a primeira lei dominical do Império Romano e estabeleceu o domingo como o dia oficial de descanso. O decreto de Constantino revelou um contexto religioso:

"No venerável Dia do Sol, deixem descansar os magistrados e as pessoas residentes nas cidades, e deixem fechar todas as oficinas" (Codex Justinianus, III.12.2).

A frase "venerável dia do Sol" mostra que o domingo já estava sendo adorado e recebeu um status especial em Roma. O domingo recebeu o nome do deus pagão romano "Sol Invictus", ou o "Sol Inconquisto". O domingo era um dia de adoração ao sol no antigo Império Romano. A Igreja romana incorporou isso também ao cristianismo. A Igreja Católica começou então a dizer a todos para descansarem no domingo e manterem este dia santo. Durante o Concílio de Laodicéia (363 d.C.), a Igreja Católica condenou qualquer pessoa que não guardasse o domingo, mas que descansasse no sábado. Observe o que eles declararam:

"Os cristãos não devem judaizar descansando no sábado, mas devem trabalhar nesse dia, honrando antes o Dia do Senhor; e, se puderem, descansando então como cristãos". Mas, se algum for julgado, que seja anátema de Cristo" (Concílio de Laodicéia, Cânon 29). [3]

Pouco tempo depois, Roma começou a usar o braço forte do Estado para perseguir todos aqueles que desobedeceram aos decretos da igreja. As pessoas foram forçadas a dar fidelidade a uma tradição feita pelo homem acima da palavra de Deus. Isto já aconteceu uma vez durante a Idade das Trevas. O mundo será mais uma vez obrigado a aceitar a marca da Roma papal durante a marca da crise da besta, que será desencadeada por todas essas atuais propostas de "descanso dominical". O ponto de discórdia será entre o domingo, a marca da apostasia romana, e o sábado, o sábado do sétimo dia de sábado, o selo do Deus vivo.

"A imposição da guarda do domingo por parte das igrejas protestantes é uma obrigatoriedade do culto ao papado — à besta. Os que, compreendendo as exigências do quarto mandamento, preferem observar o sábado espúrio em lugar do verdadeiro, estão desta maneira a prestar homenagem ao poder pelo qual somente é ele ordenado. Mas, no próprio ato de impor um dever religioso por meio do poder secular, formariam as igrejas mesmas uma imagem à besta; daí a obrigatoriedade da guarda do domingo nos Estados Unidos equivaler a impor a adoração à besta e à sua imagem." (egw, o Grande Conflito, p. 448).

Fontes:

[1] https://cayman.loopnews.com/content/about-us-2

[2] https://cayman.loopnews.com/content/sunday-trading-act-random-and-arbitrary-should-be-repealed

[3] https://www.newadvent.org/fathers/3806.htm

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Traduzido pela equipe de www.eventosfinais.net